A Eletrobras acredita que a temática de diversidade e inclusão deve ser trabalhada como um valor da empresa, com base no respeito aos direitos humanos e no objetivo de construir uma sociedade menos desigual. Na visão de Luiz Augusto Figueira, diretor de sustentabilidade da Eletrobras, incorporada à cultura organizacional, ela se torna uma ferramenta poderosa para enfrentar grandes desafios contemporâneos, como fortalecer o pilar ESG, atrair investimentos, reter talentos, fortalecer a transparência e reputação, e encontrar soluções inovadoras para problemas complexos.

Conforme preconizado pelo movimento da ONU Mulheres (“Equidade de gênero significa bons negócios”) e comprovado em pesquisas acadêmicas e de mercado, investir em diversidade, equidade e inclusão é uma situação em que todos saem ganhando, pois, ao captar diferentes visões sobre riscos e oportunidades, gera-se mais valor para os negócios e para as pessoas. Em meio às profundas transformações do setor elétrico, a aposta em maximizar resultados para o negócio, aproveitando a potência e a riqueza de diferentes talentos, ideias e perspectivas, é uma estratégia, segundo Figueira, é fundamental para aumentar a competitividade das organizações.

A promoção e o respeito à diversidade são princípios inegociáveis para a Eletrobras, tanto interna quanto externamente. Esses valores são expressos em seu Código de Conduta, na Política de Sustentabilidade, na Política de Responsabilidade Social e em outros documentos internos que regem sua atuação.

A empresa estabelece diretrizes e prioridades com base em suas políticas, normas e compromissos públicos com organizações externas de referência. No âmbito do relacionamento com as comunidades, os projetos de desenvolvimento territorial realizados em parceria têm a equidade de gênero como um dos eixos estratégicos prioritários, alinhados ao ODS 5 – Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

Com esse objetivo, Figueira conta que a empresa viabiliza projetos e iniciativas sociais e socioambientais junto às populações próximas a nossos empreendimentos, promovendo liderança e participação política das mulheres, empoderamento econômico e combate à discriminação e violência contra mulheres e meninas.

Em 2020, a Eletrobras aderiu ao Programa Equidade é Prioridade (atualmente, Elas Lideram), da Rede Brasil do Pacto Global das Nações Unidas, em parceria com a ONU Mulheres, e participa de todas as edições do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, da Secretaria de Políticas para Mulheres do Governo Federal. A partir das diretrizes desses programas, defini objetivos e metas alinhados ao planejamento estratégico e desenvolvemos projetos para alcançá-los.

Além disso, por meio de projetos socioculturais e socioesportivos, a empresa apoia diversas iniciativas em várias regiões do Brasil que abordam a diversidade e inclusão em suas diferentes vertentes. Os seus Relatórios de Administração e Anuais de 2022, disponíveis no seu website, exemplificam alguns desses projetos realizados no ano passado.

 

A Eletrobras recebeu, também em 2022, pelo terceiro ano consecutivo, o Selo Bloomberg Gender-Equality Index (GEI), integrando o grupo de 418 instituições comprometidas com a transparência na divulgação de dados sobre igualdade de gênero, em 45 países e regiões.

Além disso, a Eletrobras tem estabelecido parcerias estratégicas com entidades como o Pacto Global e tem interagido com líderes empresariais, governamentais, membros da sociedade civil e acadêmicos em uma série de debates e articulações, servindo como plataforma para novas ideias, iniciativas e parcerias para aprimorar as agendas de equidade de gênero e empoderamento das mulheres.

Nesse sentido, a empresa divulga a todos os envolvidos os progressos alcançados e os resultados dos compromissos e metas da estratégia, incluindo o número total de mulheres e homens em cargos de gerência e liderança sênior, a proporção geral de remunerações, assim como uma análise da diversidade de raça e idade. Para manter os dados atualizados, lançou no final de 2022 uma iniciativa interna de atualização cadastral que visa preencher todas as lacunas de dados demográficos, como cor/raça.

“Assim como em todos os processos de mudança cultural, a transparência no tratamento dos aspectos relacionados à temática da diversidade e inclusão é fundamental. Medir esses indicadores é um passo fundamental para acompanhar dinâmicas, riscos e oportunidades. A divulgação desses dados reforça o compromisso da empresa com o tema e incentiva parceiros de negócios a adotarem compromissos semelhantes”, finaliza Figueira.

Luiz Augusto Figueira, diretor de sustentabilidade da Eletrobras