“Buscamos sempre nos adaptar de forma ágil e tempestiva às mudanças no ambiente regulatório externo e sermos pioneiros na adoção de novas normas. Um exemplo disso é que a Suzano foi uma das primeiras empresas brasileiras a incorporar a Nota Explicativa sobre “Riscos atrelados às mudanças climáticas e à estratégia de sustentabilidade” em nossas demonstrações financeiras padronizadas de 2021”, diz Arvelino Cassaro, gerente executivo de controladoria e contabilidade na Suzano.
Listada nos segmentos de maior nível de governança corporativa, estando no Novo Mercado na B3 e no programa de ADRs nível 2 na New York Stock Exchange (NYSE), a Suzano, por exemplo, monitora constantemente as ações e divulgações dos reguladores nacionais e internacionais, avaliando de forma atuante os efeitos de novos pronunciamentos contábeis nas suas demonstrações financeiras.
Existe uma tendência inequívoca de que investidores demandam cada vez mais informações com qualidade, profundidade e que permitam comparabilidade sobre aspectos ESG das companhias, e as normas contábeis e de sustentabilidade seguem na busca pela sensibilização normativa destes temas. Seguindo essa tendência, a Suzano se posiciona no grupo que deseja participar e atuar de forma propositiva nas novas regulamentações e estar na vanguarda das divulgações contábeis. A empresa acompanha atentamente o impacto da criação do International Sustainability Standards Board (ISSB) pelo IFRS Foundation, bem como suas primeiras publicações, o IFRS S1 General Requirements for Disclosure of Sustainability-related Financial Information, e o IFRS S2 Climate-related Disclosures, além de seus correspondentes nacionais.
Segundo Cassaro, a avaliação sobre essas mudanças é positiva, pois representam oportunidades para a Suzano se posicionar perante outras empresas, não apenas do setor de papel e celulose. “Somos uma companhia que hoje já é positiva para o clima, isso significa que nossas florestas removem mais carbono da atmosfera do que emitimos nas nossas operações, enquanto a vasta maioria das empresas no mundo busca neutralizar suas emissões de carbono, ou seja, tornar-se “carbono zero”, apenas em 2040 ou 2050. Além disso, temos como uma de nossas metas de longo prazo remover, até 2025, 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera”.
Ele acredita que o avanço das questões regulatórias irá contribuir na transição para uma economia de baixo carbono, sobre a qual enxerga diversas oportunidades de alcançar novos mercados, especialmente por meio da utilização de nossa biomassa em substituição a produtos que hoje têm base fóssil.
Como empresa cuja atividade está associada ao capital natural renovável, a Suzano vê na inovação uma aliada à sustentabilidade – o que chama de inovabilidade – uma alavanca importante para a evolução do seu negócio. Desta forma, participar dos avanços regulatórios tão esperados e necessários no mercado de capitais é extremamente gratificante e inspirador, além de uma grande oportunidade de a empresa ser um agente protagonista no processo de transformação da sociedade.