Antes da hiperautomação, muitas demandas de negócio eram executadas manualmente, sem documentação adequada e contando com o conhecimento tácito das pessoas. Esse cenário limitava a visão geral dos processos e seus impactos.
No entanto, a hiperautomação surge para trazer maior fluidez e eficiência aos processos, mitigando riscos corporativos e apoiando a tomada de decisão. Além disso, ela facilita auditorias e ajuda a identificar possíveis desvios, garantindo o cumprimento das normas e padrões exigidos. Graziele Rossato, CEO & Founder Viaflow, destaca a importância da hiperautomação no cenário empresarial e os impactos que essa tecnologia traz para a governança das empresas. “Os principais efeitos são percebidos na transparência e nos controles internos das organizações”.
Na visão dela, a hiperautomação não se limita a projetos de tecnologia, mas envolve pessoas, processos e cultura corporativa. O alinhamento e engajamento de todos os envolvidos são fundamentais para o sucesso dessa transformação. Projetos de automação colocam as pessoas no centro, permitindo que elas entreguem maior valor agregado às empresas e reduzam o tempo de execução com maior assertividade.
A hiperautomação de negócios possibilita a medição das etapas envolvidas, evidencia gargalos e permite correções em tempo real. Em alguns casos, Rossato cita, que viabiliza a execução automatizada de grande parte do fluxo de trabalho, com o auxílio humano para corrigir desvios e regras de negócio não previamente mapeadas. Essa automatização do trâmite, combinada com a leitura e interpretação de documentos, medição das etapas e tratamento dos dados de processo, permite o acesso a informações importantes por meio do uso de inteligência artificial generativa, oferecendo suporte à estratégia corporativa.
Em relação à transparência e prestação de contas das empresas, a hiperautomação desempenha um papel essencial. Para Rossato, a tecnologia acelera a prestação de contas, proporcionando rápido acesso a documentos, integridade e cruzamento de dados, reduzindo erros de processamento e consolidando informações. “Com uma governança corporativa sólida, as empresas que adotam a hiperautomação demonstram compromisso com aspectos sociais, ambientais e de governança (ESG), o que reflete positivamente na credibilidade junto aos investidores, acesso a capital no mercado financeiro e sucesso do negócio a longo prazo”, finaliza.