A sustentabilidade empresarial refere-se à capacidade de realizar atividades por um longo tempo, levando em consideração critérios sociais, econômicos e ambientais que garantam a perenidade dos negócios. Além disso, deve se tornar uma prioridade para as empresas, pois é um fator que contribui para aumentar a boa imagem. De fato, o Índice Dow Jones de Sustentabilidade combina mais de 600 variáveis com as quais esse valor crescente pode ser quantificado. Em suma, uma empresa sustentável é aquela que agrega valor social, econômico e ambiental.
Ser sustentável significa ser responsável com as novas gerações, promovendo relações sociais saudáveis e evitando o fim de recursos que levaram séculos para se formar. Buscando constantemente novas maneiras de criar valor e garantir a sustentabilidade do seu negócio, a B3, por exemplo, está sempre em movimento, trabalhando para fortalecer e maximizar o core business, ao mesmo tempo que busca expandir o negócio para suas adjacências.
“Para avançar nessas grandes frentes de negócio, focamos em cinco pilares, que chamamos de viabilizadores dessa estratégia: foco no cliente, cultura organizacional, agilidade e inovação, robustez operacional, M&A e parcerias estratégicas”, diz André Veiga Milanez, diretor executivo financeiro, administrativo e de relações com investidores na B3.
A empresa acredita que seguir focada no fortalecimento da atuação social e no seu papel de indutora no mercado de melhores práticas de governança e sustentabilidade é necessário. O seu objetivo está na adoção de práticas robustas de gestão, capazes de impulsionar não apenas o seu desempenho ASG, mas também a inspirar e induzir o mercado a inserir boas práticas na sua rotina.
“Um dos pilares da nossa estratégia de sustentabilidade é fortalecer o portfólio e abrir novas frentes ASG no mercado. No último ano, continuamos fazendo progresso nesse sentido. Tanto no mercado de Listados como no de Balcão, tornamos nosso conjunto de produtos e serviços mais robusto e diversificado”, explica Milanez. A B3 se engajou em várias iniciativas e, inclusive, se tornou a primeira empresa no Brasil e bolsa no mundo a emitir um título de dívida de sustentabilidade (SLB) atrelado a metas de diversidade.
Em 2021, a empresa fechou o ano com oito índices que consideram os aspectos ASG no mercado de Listado, incluindo o lançamento do Índice GPTW, que avalia o desempenho das empresas certificadas como as melhores para trabalhar, de acordo com a pesquisa Great Place to Work.
Outro projeto relevante foi o lançamento da plataforma ESG Workspace, que mostra o desempenho das empresas participantes do processo de seleção 2021-2022 do ISE B3, e tem como objetivo auxiliar os usuários a traçarem estratégias do ponto de vista ambiental, social e de governança corporativa, com base em scores e em dados relacionados ao ISE B3.
Já no mercado de balcão, foram emitidos 245 COEs com a temática ASG, que somaram R$ 645 milhões investidos. Comparando com o ano anterior, as cifras superam em quase 60% a quantidade de certificados emitidos e mais de 80% o volume captado. As emissões de títulos verdes, instrumentos financeiros para viabilizar a captação voltada ao financiamento de atividades econômicas sustentáveis, também tiveram crescimento representativo. No encerramento de 2021, havia 115 instrumentos identificados nos nossos sistemas, totalizando um valor de emissão de R$ 30 bilhões.