Bandeira da transparência: de olho na evolução

Previous
Next

Ao completar 10 edições, o Troféu Transparência se tornava o propulsor da qualidade e clareza nas demonstrações financeiras fundamentais para as empresas

2002

Nunca a transparência havia estado tão em pauta quanto em 2002, quando chegava a 6ª edição do Prêmio ANEFAC-FIPECAFI-SERASA EXPERIAN, que encorajava a governança corporativa e demonstrava como recompor a confiança das empresas. Neste ano, surge o nome “Troféu Transparência”, que é utilizado até hoje.

Conscientes do seu papel nesse processo, a ANEFAC e a FIPECAFI, entendendo o processo de transição que o mundo passava por mais transparência, sentiam-se orgulhosos de fazer parte disso.

O cenário abalado pela fraude nas demonstrações financeiras das empresas e pela falta de ética e responsabilidade profissional, ressaltava a importância da transparência e da seriedade das demonstrações mais do que nunca.

A prática da transparência exigia processos de gestão e estratégias que priorizassem a comunicação, o diálogo e o compromisso com o mercado e com a sociedade em geral. As demonstrações financeiras cumpriam este papel.

A ocorrência de fraudes contábeis em grandes corporações no exterior contagiava em 2002, por meio da menor liquidez mundial, a economia dos países emergentes. Ou seja, além de prejudicar os cidadãos locais ainda exportava risco sistêmico. Uma nova dinâmica global se fazia sentir, tanto nas virtudes como nos maus hábitos.  

Neste período, o prêmio ressaltava os códigos de condutas de transparência presentes nas principais cartilhas organizacionais internacionais, que precisavam ser praticados em qualquer lugar, independente da área de atuação.

A assimetria das informações fundamentava o arcabouço regulatório globalizado e punha em risco a confiança no mundo corporativo, além de inibir o crescimento econômico na mesma dimensão. Era urgente medidas e atitudes que restaurassem no curtíssimo prazo esses arranhões na imagem corporativa, ou seja, era necessária uma reforma no modelo financeiro global e na comunicação dos resultados.

Naquele momento de turbulência internacional, com a descoberta de manipulações contábeis em grandes empresas, o Brasil dava uma demonstração de seriedade e correção no tratamento das ciências contábeis e respeito aos acionistas, colaboradores, imprensa e público em geral.

O Troféu Transparência, tornava-se, portanto, um marco histórico para a contabilidade e para o mundo dos negócios.

Em 2002, na sexta edição, depois de analisar um banco de dados de mais de 1.500 demonstrações financeiras de todo o Brasil, 16 foram selecionadas pelos alunos da FEA-USP e depois 10 pela Comissão Julgadora:

Brasil Telecom, Cesp, Copel, Embraer, Gerdau, Petrobras, Sabesp, Sanepar, Vale e Votorantim Celulose e Papel, sendo a Vale a número 1.

Neste ano, buscando agregar valor ainda mais ao profissional responsável por assinar o balanço, cada finalista recebeu dois troféus: um para a empresa e outro para o contador. Modelo seguido até os dias atuais. 
“É possível ser gigante e ser transparente. Este prêmio é um enorme ativo da Vale, em termos de credibilidade para nós e para os nossos parceiros. Ter ganhado é vital neste momento de crise de confiança no mercado, na medida que ter um certificado de qualidade emitido pela ANEFAC e pela FIPECAFI nos dá a tranquilidade de estar no caminho certo”, enfatizou Eduardo de Carvalho Duarte, gerente geral da Vale à época.

2003

Era hora de investir em transparência, ANEFAC cria em 2003 o Selo da Transparência

Num ano marcado por guerras e pela intolerância no cenário externo com os Estados Unidos da América (EUA) iniciando a Guerra do Iraque em 2003, que terminaria apenas em 2011, o Brasil vivia os percalços da globalização. Medidas duras foram adotadas para arrumar a casa. A inflação era controlada e os juros começaram a ceder após terem chegado às alturas. As reformas da Previdência e Tributária foram aprovadas e promulgadas pelo Congresso em tempo recorde e o país ganhou um novo Código Civil e um Estatuto do Desarmamento para conter a violência que matava 40 mil por ano.

Em 2003, quando o país clamava por mudanças, a entrega do Troféu Transparência fortalecia, não apenas as premiadas, mas o empenho de todas as empresas que buscavam e investiam no sucesso dos seus negócios. Sensíveis à necessidade de transformação que atendiam às expectativas criadas por uma ordem mundial, as empresas que se destacaram nesse ano difícil confirmavam estar um passo à frente.

Vale lembrar que, muito antes dos escândalos de corrupção financeiros de grandes empresas americanas, a ANEFAC e a FIPECAFI tiveram a iniciativa de criar este prêmio para incentivar e destacar, em primeiro plano, as empresas que se esmeram para ter números claros, precisos e transparentes. Essas empresas estavam sempre evoluindo e melhorando a qualidade das suas informações e, por isso, conquistavam a nota máxima de qualidade e transparência das suas informações, em um mercado em que diversos setores têm nota zero.

As ganhadoras do 7º Prêmio ANEFAC-FIPECAFI-SERASA EXPERIAN foram:

Brasil Telecom, Cesp, Embraer, Gerdau, Petrobras, Sabesp, Sanepar, Usiminas, Vale e Votorantim Celulose e Papel, que voltou a premiar pelos segmentos: comércio, indústria e serviços. A Vale foi a número 1 pelo segundo ano consecutivo.

O evento foi um sucesso de público recebendo 520 executivos. Um momento único na vida empresarial, quando a transparência das informações dos negócios das ganhadoras, iluminava um caminho que vinha sendo aberto com a soma e a multiplicação de esforços dos estudantes, professores, contadores, empresários e profissionais das mais diversas áreas. Todos aceitaram o desafio de destacar e valorizar as empresas que não poupavam energia, trabalho, técnica e talento para conquistar consumidores e diversos segmentos atuando de modo responsável ao informar claramente as suas atividades por meio das demonstrações financeiras.

A falta de transparência em qualquer esfera, seja social, política ou econômica, corrói o tecido social e a sua relação de credibilidade no mercado, produzindo resultados funestos.

As ganhadoras não são apenas importantes para a economia do país, mas no aspecto ético e de responsabilidade social. O prêmio ganhava repercussão nos principais meios de imprensa do país.

“Quem ganha não é melhor que ninguém. Mas vamos trabalhar bastante para ganhar ano que vem novamente. O demonstrativo contábil reflete a transparência na empresa e a sua governança corporativa. Percebo que há um salto de qualidade em nossos balanços e das empresas concorrentes. A Vale vem melhorando a cada ano a qualidade das suas informações dando uma boa resposta às novas exigências do mercado”, apontou Otto de Souza Marques Júnior, diretor da Vale à época.

Os escândalos nas empresas americanas deixaram profundas marcas, mostrando as consequências que a falta de transparência causava no mundo dos negócios. E para destacar e valorizar ainda mais a transparência, a ANEFAC cria em 2003 o Selo da Transparência. A empresa poderia utilizá-lo por um período de 12 meses em sua demonstração ou em qualquer outro material de divulgação. Ele existe até hoje e é exibido com orgulho pelas empresas. 

Ainda, em 2003, a ANEFAC lança a sua Pesquisa de Juros, um marco no mercado brasileiro que existe até os dias de hoje sendo uma referência e com repercussão em todos os principais veículos de imprensa em todo o país.

2004

Inovar é sempre preciso

Dando um passo importante, em 2004, pela primeira vez, o 8º Prêmio ANEFAC-FIPECAFI-SERASA EXPERIAN teve duas categorias: uma para as empresas abertas e outra para as empresas fechadas e limitadas. Com isso, o universo daquelas que participavam do prêmio aumentou e fortaleceu o movimento iniciado há oito anos pela ANEFAC e pela FIPECAFI em prol da transparência das informações sobre os negócios.

Para explicar as mudanças, o professor Ariovaldo dos Santos, coordenador da Comissão Julgadora, usou uma metáfora: “imagine que todos são convidados para uma festa onde irão participar de um concurso de moda. Uma parte dos convidados aparece de smoking e a outra de terno. O primeiro passo da comissão será separar os que trajam smoking dos que vestem terno. No segundo momento, a análise passará a ser a qualidade e criatividade dos trajes dos convidados. A avaliação prossegue e considera também a maneira como a pessoa está penteada e até o perfume que está usando”.

Os critérios de avaliação para escolher as demonstrações das duas categorias eram os mesmos: qualidade e grau das informações contidas nas demonstrações e notas explicativas; transparência das informações; qualidade do relatório de administração e sua consistência com as informações divulgadas; aderência aos princípios contábeis; ressalvas no parecer dos auditores independentes, levando-se em conta suas naturezas; apresentação da divulgação quanto a layout, legibilidade, concisão, clareza etc.; divulgação dos aspectos relevantes, não exigidos legalmente, mas importantes para o negócio como: fluxo de caixa, demonstração do valor adicionado, Ebitda, valor econômico agregado, balanço social, efeitos inflacionários etc.

É nesse ano que muitas das normas IAS/IFRS (International Financial Reporting Standards) são publicadas pelo IASB, incluindo a norma IFRS 1, que define os princípios a serem respeitados pelas empresas no processo de conversão de publicação de demonstrações financeiras em IFRS. Um passo bastante importante e que transformou toda a publicação de demonstrações e até hoje é utilizado.

Apesar de grandes acontecimentos positivos, como a economia no Brasil que dava fortes índices de melhoras, da criação da primeira rede social que repercutia, o Orkut, o ano de 2004 ficou marcado pelo atentado terrorista ao trem em Madrid e pelo acontecimento do maior tsunami no Oceano Índico, na costa da Indonésia, registrado que deixou 230 mil mortos.

Naquele ano, o processo de seleção envolveu um banco de dados de dois mil balanços de todo o país. Como nos anos anteriores, as análises das demonstrações contábeis foram feitas pelos alunos do curso de pós-graduação em contabilidade e controladoria da FEA-USP, coordenados pelos professores Eliseu Martins e Ariovaldo dos Santos.

A ideia de ampliar o prêmio já vinha desde 2001, depois de alguns testes, incluindo mais empresas nas avaliações, se concluiu que separando as empresas entre abertas e fechadas se obteria o melhor método, pois as primeiras geralmente apresentam demonstrações contábeis mais qualificadas, devido às exigências da CVM, já as segundas ainda estavam aperfeiçoando suas publicações.

As empresas ganhadoras dessa edição foram:

 5 de Capital fechado Bunge, Embratel, Gol, Natura e Telesp Celular; 10 de Capital aberto: Brasil Telecom, CEMIG, Cia. Brasileira de Distribuição, Copel, Embraer, Gerdau, Petrobras, Sabesp, Sanepar e Vale.

Sendo que aqui, mudava o conceito de melhor demonstração financeira para a aquela que seria o destaque em cada categoria, com Natura na categoria Capital fechado e Petrobras na categoria Capital aberto.

A relação das empresas selecionadas evidenciava como a premiação havia crescido, prosperado e inovado ao longo do tempo.

A participação neste ano pela primeira vez das empresas de Capital fechado ampliava a importância do prêmio e o tornava ainda mais atrativo. Percebia-se uma grande evolução na qualidade dos balanços e a prova disso era a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) que, naquele momento, estavam sendo publicadas por inúmeras empresas e destacadas pelos auditores independentes, o que não acontecia até 1998, quando e Copel ganhou pela primeira vez. 

Muitas premiadas estavam aderindo aos níveis diferenciados de governança corporativa da Bovespa, mostrando que o modelo vinha dando certo no Brasil, permitindo uma gestão mais profissional e transparente. Caminho que vinha cada vez sendo se mostrando eficiente para aumentar a transparência das empresas de Capital aberto, mas também das grandes, médias e pequenas em todo o território nacional.

As empresas selecionadas eram exemplos das boas práticas contábeis e simbolizam o compromisso do Brasil com um trabalho sério, crível e de diferencial competitivo no cenário global. As finalistas agregavam valor à cultura e ao modelo de gestão empresarial, caracterizam uma filosofia empresarial pautada pela ética e pelo compromisso com a transparência, principalmente, porque as empresas abertas eram obrigadas por lei a prestar contas das informações, enquanto as empresas fechadas, não eram.

À luz da transparência, no alvorecer de uma consciência ética no Brasil moderno, a premiação ao incluir essa categoria mostrava que o Troféu Transparência incentivava a transparência nos negócios relacionadas às demonstrações financeiras em toda e qualquer empresa, independente da obrigatoriedade legal.

“O prêmio é muito importante porque reconhece as boas práticas”, Richard Lark, vice-presidente da Gol à época.
“O prêmio já se consolidou como um evento de credibilidade”, Djalma Bastos de Morais, presidente da Cemig à época.
“Estas demonstrações revelam um diferencial em relação ao mercado”, Mariângela Monteiro Tizato, gerente geral de contabilidade corporativa da Petrobras à época.
“O prêmio é um certificado de qualidade”, Antonio Luiz Pizarro Manso, CFO da Embraer à época.

Por todo esse reconhecimento e impacto do prêmio em toda a sociedade, ao longo de sua história, em 2004, outro grande acontecimento aconteceu: a ANEFAC foi convidada a integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), entidade criada pelo governo da época para discutir os fundamentos estratégicos para o desenvolvimento do Brasil. Era a primeira vez que o governo reunia representantes da sociedade para sugerir alternativas para o país.

A vitória do prêmio estava na sua capacidade de orientar a ética contábil e dos negócios como um todo. Ele estava crescendo e promovendo inovações e uma evidente melhoria da qualidade das demonstrações contábeis publicadas.

2005

O prêmio torna-se cada vez mais importante

Com uma trajetória de evolução permanente, chegava ao mercado a 9ª edição o Prêmio ANEFAC-FIPECAFI-SERASA EXPERIAN em 2005. E chegava com a dedicação de profissionais que haviam estabelecido como meta, a transparência das informações e procuraram ir além das exigências das normas legais para se colocar como pioneiros da qualidade das informações, atendendo ao desejo dos mais diversos setores da sociedade. Uma sociedade que, com razão, estava insatisfeita e preocupada com os danos irreparáveis provocados pela má informação empresarial, que mais confundia do que explicava, omitindo questões importantes e às vezes polêmicas e duvidosas sobre a sua atuação no mercado.

Há 9 anos, o prêmio sustentava o mérito de incentivar e alertar para a necessidade de que os balanços cada vez mais servissem aos seus usuários, acionistas, investidores e a todos os agentes econômicos que precisam de informações confiáveis para tomarem decisões capazes de promoverem o desenvolvimento. Sem dúvida, a construção de uma sociedade melhor e mais justa, passa não só pela modernização institucional, mas também pela consolidação dessas conquistas.

Em 2005, as empresas estavam usando o Selo do Troféu Transparência em suas publicações como atestado de qualidade das demonstrações. E isso era um forte, e é até hoje, parâmetro para o mercado de credibilidade das informações prestadas.  Notava-se, inclusive, por parte das próprias empresas, a inclusão de informações não obrigatórias, como forma de reconhecimento sobre a importância de dados complementares para o mercado.  

Neste ano, foram selecionadas pela segunda vez 10 empresas abertas e 5 fechadas, mantendo a ampliação do universo de participação e o fortalecimento da campanha pelo aperfeiçoamento da transparência das informações das demonstrações contábeis. Isso, após a análise de mais de dois mil balanços, começando pelo trabalho inicial dos alunos, que analisavam as demonstrações financeiras e definiam o grupo que deveria ser submetido aos componentes da Comissão Julgadora.

Em sala de aula, os alunos recebiam um conjunto de demonstrações que eram analisadas e apresentadas na semana seguinte. Os resultados eram expostos para todos e algumas eram eliminadas. Um outro conjunto era recebido, novamente analisado e apresentado aos demais. E assim sucessivamente até a última etapa quando eram enviadas à Comissão Julgadora.

As ganhadoras de 2005 foram:

Batavo, Brasil Telecom, Cemig, Cia. Siderúrgica de Tubarão, Copesul, Embraer, Gerdau, Petrobras, Sabesp, Usiminas e Vale. Sendo o destaque, Petrobras. Na categoria “Empresas fechadas”, tivemos Albras, Alunorte, , Localiza e TBG, com destaque à Localiza.

Um novo reforço ao incentivo das boas práticas contábeis chega ao mercado em 2005. É criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) cujo objetivo era “o estudo, o preparo e a emissão de documentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade e divulgação de informações dessa natureza para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais”.

Se por um lado a contabilidade ganhava um novo combatente na promoção da transparência, o Brasil se deparava com a explosão catastrófica de corrupção no cenário político, o mensalão, um escândalo de compra de votos, uma mesada paga a deputados para votarem a favor de projetos de interesse do Poder Executivo, uma prática ilegal.

2006

O Troféu Transparência completa 10 edições

Com o mensalão ganhando repercussão nacional e internacional, chegava o ano de 2006, aquele em que foi apresentado a Nota Fiscal Paulista ao Brasil. Era também o ano em que o Troféu Transparência completava dez edições.

O momento era de crise política e institucional no país e a sociedade exigia mais transparência em todos os níveis.  E se essa necessidade de transparência já era forte devido ao caso da Enron no passado, ela se tornava neste ano palavra de ordem na boca da população.

Completando 10 anos, a importância do prêmio frente ao cenário político caótico, se renovava. Transparência era, e é até hoje, o seu principal pilar. Nas empresas a implantação da governança corporativa caminhava a passos largos e permitia um pouco de otimismo em relação ao futuro.

A melhoria contínua faz parte dos processos empresariais e a mola propulsora para isso são as demandas da sociedade e do mercado, e não somente a necessidade de relacionamento mais amplo com os órgãos reguladores. A transparência passa a ser uma questão natural e se difunde com mais afinco como um mecanismo interno nas empresas.

Os benefícios da transparência foram comprovados por pesquisas ao longo dos anos e tem impulsionado movimentos por padrões contábeis e financeiros mais rígidos. Com a governança corporativa, o ambiente empresarial se depara com maiores níveis éticos, o que inclui a transparência e a informação.

Os princípios adotados no Brasil evoluíram, mas ainda havia campo para avançar. Uma nova demanda surge. Era momento de as empresas começarem a olhar o que estava sendo publicado no país e fora dele.

Na 10ª edição do Troféu Transparência, a ANEFAC realiza um importante evento que reuniu um grupo de ganhadoras para discutir os pontos a serem melhorados nas demonstrações financeiras olhando para o cenário nacional, mas também para o internacional e, assim, trazer novos elementos que pudessem contribuir ainda mais com a transparência nas empresas.

Seguindo os mesmos critérios técnicos e processo de escolha, foram apresentadas ao mercado as empresas ganhadoras de 2006:

Capital fechado: Cooxupé, Furnas, Refap e TBG, o destaque foi para Furnas; e Capital aberto: Brasil Telecom, Cemig, Coelba, Copesul, Embraer, Gerdau, Petrobras, Sabesp, Usiminas e Vale, com destaque à Sabesp.

“A não publicação de contas do Balanço Social tem um impacto muito grande na sociedade. Ela precisa ver o comprometimento da empresa através das suas publicações”, Almir Guilherme Barbassa, gerente de finanças corporativas da Petrobras à época.
“O Balanço Social deveria se tornar uma peça técnica na empresa. Acho que ainda não conseguimos incorporá-lo para um público específico”, Marcus Severini, gerente de controladoria da Vale à época.
“Tomara que a transparência não fique apenas nas empresas e, sim, também no governo”, Wilberto Lima, diretor de comunicação e responsabilidade social da Klabin à época.
“O Troféu Transparência parece finalmente ter se caracterizado como um selo de qualidade fundamental para as empresas. É um certificado de qualidade”, Marcelo Botelho Rodrigues, controller da Embraer à época.
Previous
Next

Assista este video e reviva momentos